MONITORAMENTO DA BACIA DO RIBEIRÃO GRANDE
Restoration Guide
to Cerrado Mineiro
Monitoramento na Bacia do Ribeirão Grande
Em 2023, por meio do Programa de Investimento no Produtor Consciente (PIPC), o Consórcio Cerrado das Águas implementou cinco estações de monitoramento hidrológico na bacia do Ribeirão Grande, localizada no município de Serra do Salitre (MG).
Essas estações, equipadas com réguas linimétricas, são monitoradas mensalmente, e os dados coletados são enviados ao CCA (Consórcio Cerrado das Águas) para análise e compilação. Em parceria com a Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), os dados de vazão são avaliados, gerando os seguintes indicadores hidrológicos:
Vazão Média
Representa a quantidade média de água que escoa por um ponto do rio em determinado período. Esse valor é influenciado por fatores como chuvas, evaporação, cobertura do solo e extensão da bacia hidrográfica.
Vazão de Seca
Indica a vazão mínima observada durante períodos prolongados de estiagem. É um parâmetro essencial para o planejamento do uso da água em momentos de escassez, garantindo tanto a manutenção dos ecossistemas quanto a produtividade agrícola.
Índice de Comprometimento Hídrico
Expressa a relação entre a demanda hídrica (uso outorgado) e a disponibilidade natural de água. Esse índice permite identificar áreas sob maior pressão e orientar ações prioritárias de conservação.
Nível da Água
Corresponde à altura da lâmina d’água em relação a um ponto de referência. É um indicador importante para compreender variações sazonais e detectar alterações anômalas no comportamento do corpo hídrico.
Gestão Colaborativa em Pequenas Bacias: Por Que Monitorar?
Elementos Fundamentais da Gestão Colaborativa em Áreas Rurais
A gestão colaborativa é uma abordagem que prioriza o envolvimento direto dos atores locais. Em pequenas bacias hidrográficas, sua efetividade depende de:
Benefícios da Gestão Colaborativa
A adoção de práticas colaborativas na gestão de pequenas bacias hidrográficas proporciona:
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Disponibilidade e qualidade contínua da água;
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Uso racional e sustentável dos recursos hídricos;
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Redução de conflitos entre usuários;
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Fortalecimento da autonomia e protagonismo das comunidades;
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Maior resiliência diante das mudanças climáticas.