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Paisagens produtivas sustentáveis: Cafeicultura do Cerrado Mineiro gera impacto positivo com estraté

Atualizado: 11 de jul. de 2023

PAISAGENS PRODUTIVAS SUSTENTÁVEIS: CAFEICULTURA DO CERRADO MINEIRO GERA IMPACTO POSITIVO COM ESTRATÉGIAS DE AGRICULTURA CLIMATICAMENTE INTELIGENTE

Plataforma colaborativa celebra Dia Mundial do Meio Ambiente com avanços de sua metodologia que reúne esforços da parceria entre empresas, cafeicultores, poder público e sociedade.

Fundado em 2015, o Consórcio Cerrado das Águas, plataforma colaborativa para resiliência às mudanças climáticas na agricultura, celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente com a divulgação de seus avanços no último ano.

Os dados mostram o impacto positivo gerado entre a parceria de empresas do setor cafeeiro: Nestlé, Nespresso, Lavazza, Cooxupé, Expocaccer, Cofco, Volcafe, Stockler e Daterra, cafeicultores, poder público e sociedade civil para a implantação de estratégias de agricultura climaticamente inteligente com objetivo principal de tornar a cafeicultura resiliente às mudanças climáticas.

Em busca de paisagens produtivas sustentáveis

Por meio do PIPC – Programa de Investimento no Produtor Consciente, o Consórcio Cerrado das Águas implanta sua metodologia de forma personalizada para as propriedades rurais e alinhada à capacidade de execução dos produtores. Com as estratégias traçadas, desde 2019 no projeto-piloto na bacia do córrego Feio em Patrocínio, e desde 2021 na bacia do ribeirão Grande, em Serra do Salitre, somando 77 propriedades rurais; a plataforma alcançou 477 hectares de vegetação nativa e de água produtiva.

“Para que os produtores se tornem mais resilientes às mudanças climáticas, nós propomos estratégias para combater os riscos identificados durante o diagnóstico. Então, a equipe vai a campo e percebe, por exemplo, se a propriedade de determinado produtor está com solo muito compactado e nós, então, propomos estratégias para melhorar essa condição e perguntamos se ele aceita essas estratégias e, se sim, iniciamos de acordo com o produtor”, afirma Fabiane.

Para a produtora, Vera Pazotto, de Serra do Salitre, município que recebeu a expansão da metodologia do Consórcio em 2021, as estratégias trazem um novo significado para a cafeicultura, tornando-se mais um aliado na conservação e preservação dos recursos necessários para a produção de forma consciente.

“O Consórcio fornece variedades de mudas de árvores com o objetivo de crescerem, sombrearem e protegerem o solo. Sempre tive e tenho muita preocupação, cuidado e respeito pelo meio ambiente. Sou muito grata pela oportunidade de atuar na cafeicultura protegendo, recuperando e preservando os recursos disponíveis. Espero que a proposta estabelecida atinja seu objetivo para que a agricultura em geral recupere nascentes, solos, clima, fauna e flora, e quero contribuir para isso, implantando as estratégias”, avalia a cafeicultora.

Conexões que geram resultados

Em 2021 foram 43 hectares de área de vegetação nativa plantada em APPs e áreas de conservação, mediante as estratégias traçadas com cada produtor integrante da plataforma e o plantio de 48 mil mudas nas áreas de restauração da vegetação nativa.

Com 396 hectares de área de produção manejada com estratégias de agricultura climaticamente inteligentes, o Consórcio contabilizou o sequestro de 367.334 toneladas de carbono, contribuindo para o impacto positivo e potencializando os resultados de suas estratégias.

“Para 2023, as metas são aumentar para 3 mil os hectares com estratégias climaticamente inteligente e plantar 200 mil mudas nas áreas correspondentes às 184 propriedades que a plataforma deseja atuar, tanto nos municípios que já recebem sua metodologia, quanto para os demais que já existem em seu plano de ação, conclui Fabiane Sebaio.

O relatório dos dados do Consórcio Cerrado das Águas permite a consulta pública e fica disponível em nosso site.

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Sobre o Consórcio Cerrado das Águas

Criado em 2015, em Patrocínio – MG, o Consórcio Cerrado das Águas tem como objetivo conscientizar produtores da região sobre a importância de seus ativos ambientais por meio do diagnóstico e investimento nos mesmos, garantindo sua preservação a longo prazo.

A iniciativa possui como membros associados as seguintes empresas: Nescafé, Expocaccer, Nespresso, Lavazza, Cooxupé, CofCo, Volcafé, Stockler, além das instituições apoiadoras como Federação dos Cafeicultores do Cerrado, CerVivo, Daterra, Imaflora e IEB – Instituto Internacional de Educação do Brasil.

Em 2019, o projeto piloto recebeu do Fundo de Parcerias para Ecossistemas Críticos (CEPF) o valor de US$400 mil para implementar o programa que irá promover, inicialmente, o investimento e a proteção dos ecossistemas naturais encontrados em mais de 100 propriedades ao longo da bacia do Córrego Feio. A quantia é o maior subsídio já concedido pelo CEPF, que conta com exigentes doadores como a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), União Europeia, Fundo Mundial para o Ambiente (GEF), Governo do Japão e Banco Mundial

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Créditos imagem: Arquivo CCA




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